PRÍNCIPE SIDHARTA GAUTAMA

BUDHA

Buda nasceu numa família real do reino do Himalaia, mais ou menos 600 anos antes de Cristo. Era ainda uma criancinha quando um velho sábio chamado Asita visitou o palácio. Asita era um homem de Deus e trouxe as boas novas ao pai de Buda de que filho haveria de tornar-se o Salvador da Humanidade. Buda então foi chamado de Príncipe Gautama. Seu pai deu ao Amado Filho todas as alegrias da vida. Desejava fazer dele um bom rei e ocultou do conhencimento do filho as desaventuranças de todos os seres humanos estão sujeitos: morte, doenças, desgraças.

Mas Gautama achou que os prazeres do mundo não traziam a felicidade. Um dia, viu um homem velho, depois um doente e em seguida um cadáver. Descobriu que todos os seres humanos estão sujeitos ao sofrimento e à morte, descobrindo assim o que tanto o pai quis lhe ocultar. Portanto, compreendeu que somente a felicidade espiritual podia tornar os homens realmente felizes. Deixou seu lar, a esposa e o filho para ir em busca da verdade espiritual.

No início, foi para as selvas distantes onde privou-se de alimentos e conforto. Isto foi inútil, pois se o corpo fica enfraquecido, os poderes mentais também se debilitam. Foi sob uma árvore, Bodí, na Índia, após muita meditação, que Buda recebeu a iluminação. Daquele dia em diante iniciou Sua grande missão de salvar a humanidade do sofrimento. Disse aos homens para purificarem suas almas e suas mentes. Ensinou-lhes como evitar a voracidade e a desonestidade e que compreendessem que este mundo de sofrimento era um lugar onde todos deviam se preparar para as alegrias e felicidades espirituais e eternas. Deu-nos um exemplo com Sua própria vida abençoada. Quando estava sentado sob a árvore, em meditação, Mara, o espírito mau, tentou-o, oferecendo-Lhe as riquezas do mundo e os prazeres dos sentidos. Mas Buda, o Iluminado, sobrepujou as forças do mal. Seu poder era o poder do Espírito.

Através de Seus ensinamentos maravilhosos, Buda ajudou a milhões de pessoas de várias nações a alcançarem a salvação espiritual. Nos dias de Buda, os habitantes de Seu país estavam lutando uns contra os outros, em nome da divindade. Tinham até inúmeros deuses e deusas para adorarem. Buda sabia que o caminho para Deus era unicamente aquele indicado pelos Seus Manifestantes. Ele, sendo um Manifestante de Deus, não queria que Seu povo lutasse contra si mesmo, em nome de um Deus que não seria conhecido senão através d’Ele próprio, Buda. Como um sábio instrutor, silenciou sobre Deus, para evitar discussões estéreis entre o povo, mas conclamou a todos para obedecê-Lo, como Manifestante da verdade. Desta maneira conseguiu unir a milhões de pessoas, que antes estavam divididas entre si, quer seja em nome de Deus ou em nome das castas.

Disse Buda: "Uma pessoa não se torna um "brahmane" por nascimento. Ninguém é pária pelo berço. A pessoa torna-se Brahmane pelas suas ações e transforma-se em pária por seus próprios atos."

Um pouco antes de deixar esta terra, Buda fez uma grande promessa para Seus seguidores, que estavam temerosos que Sua causa fosse extinguir-se gradualmente. Disse Ele: "Não sou o primeiro Buda que existiu na terra, nem serei o último. No tempo devido outro Buda levantar-se-á no mundo, um santo, um ser divinamente iluminado, dotado de sabedoria em sua conduta, benigno, conhecendo o universo, um líder incomparável dos homens, um mestre dos anjos e dos mortais. Ele vos revelará as mesmas verdades eternas que vos ensinei. Ele vos pregará esta religião, gloriosa em sua origem, gloriosa em seu climáx, gloriosa em seus objetivos, tanto no espírito como na forma. Ele proclamará uma vida religiosa tão pura e perfeita como a que agora proclamo. Seus discípulos serão contados em milhares, enquanto que os Meus contam-se em centenas." Esta promessa trouxe esperança aos budistas, de que não seriam deixados sozinhos na terra, mas que receberiam a luz orientadora de outro glorioso Buda. Buda está agora regozijante em sua morada eterna, porque vê Sua gloriosa promessa cumprida em Bahá’ú’lláh - a Glória de Deus.

| principal | voltar |

 

 

Ercole Gonaza (1530) Mantova - Itália